sexta-feira, setembro 07, 2012

I.g.u.a.l.

E nada melhor do que as festas das vilas para ver molhos e molhos de gente.
No outro dia, numa destas festas, dei comigo parada no semáforo e a olhar para uma menina que descia a rua toda airosa. Pois então que ela trazia a bela da saia comprida com rachas de lado, o topsinho básico e o blusão de ganga clara. Dei comigo a pensar na quantidade infinita de meninas que tinha visto assim, iguais, no meio da festa e a pensar que coisa é esta que nos leva a vestirmos de igual, a ser pequenas fotocópias umas das outras...É verdade que há tendências e que as coisas são giras e que depois vemos nos outros e achamos que vai ficar bonitinho em nós...mas há um limite.
É preciso a malta saber absorver a tendência e adaptá-la a si, ao seu estilo, ao seu eu. Ou então não..porque há coisas que não nos "cabem", como é o caso da moda deste verão, os mini, micro, nano claçõesinhos que toda a gente decidiu vestir. Ok..são muito giros, mas há que ter em atenção algumas coisas básicas como altura e tamanho..e, principalmente se nós assenta bem.
Isto tudo só porque dou comigo a pensar, o que queremos mesmo nós da moda ou a moda de nós? Que sejamos todos iguais uns aos outros? que copiemos o que vimos pela rua, revistas ou tv?
A verdade é que não podemos esquecer que temos uma identidade e vestirmos todos o mesmo não nos faz ser autenticos. É preciso saber utilizar aquilo que é moda, dar-lhe o nosso cunho pessoal, saber interpretar e ai sim, marcar a nossa posição.
Ou talvez isto seja só eu a mandar os meus bitaites.

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